quarta-feira, 22 de abril de 2009

FRÊMITO DESEJO

Do nada, sorrateiramente, eis que surge você.
À meia luz da lua,
Fez-me sentir nua
Sob o olhar em que você me despiu.


Tentei esquivar-me desse olhar cálido.
Mas fui traída por um frêmito desejo,
E o coração acelerou, a saliva secou ...
Adentrei numa torrente de emoções.


Você se achegou com reticências.
E recorrendo à magia do momento,
Invadiu as minhas entranhas de mulher.


Vem... Eu já não sou me, porém nós.
Entremeando línguas, mãos, coxas...
Tremo o corpo todo, enquanto me possui.

N. Pimenta

2 comentários:

Bruno Santana de Araujo disse...

Olá,Passei aki só para dar uma olhadinha!!
bjs

Nelma Pimenta disse...

Oi, Bruno, valeu!
Obrigada e fique à vontade para criticar.
Bjs.