quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dá-me uma chance!

Na hora da raiva,
eu lhe disse quase tudo.

Na hora da raiva,
rasguei o verbo.

E falei o que não sentia,
o que não queria.

Na hora da raiva,
não pensei em nada.

Perdi a cabeça, fiquei cega,
disse-lhe coisas, só para agredi-lo.

Perdoa-me mais esse erro,
lembra de nós e vem me ver.

Sinto saudade e muito a sua falta,
a sua ausência, hoje, só entristece o meu viver.