Grandes coisas simples aprendi com você.
Aprendi ora com o seu silêncio, ora com a sua distância.
Você me ensinou que com o amor, aprendemos a reparti-lo, e assim, a vida se amplia e renasce.
Entendi que quando se ama de verdade, ele se recusa a viver só de lembranças, na memória.
Nelma Pimenta Cruz
Ler é aventurar-se a terras alheias... E nessa viagem, nunca estamos sós. A leitura é a possibilidade do encontro, ora harmonioso, ora frustrante entre um leitor e seu autor. Creio que o prazer da leitura, reside, exatamente aí: somos pegos de supresa a todo momento! E salve, salve, as entrelinhas, a fim de suscitar o poder instigador de cada leitor.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
AUTOCONHECIMENTO
Aprendi que a vida é um ponto, no qual podemos transformá-lo em uma linha, ora reta, ora sinuosa, e, seja qual for o formato, vamos seguindo-a.
Alternadamente, convivemos com altos e baixos, mas aprendendo sempre, seja errando ou acertando.
No viver, experenciamos os mais diversos sabores: excêntricos e raros, doces e provocantes, amargos e ácidos...
E sempre objetivando, um dia, chegarmos a um todo: o autoconhecimento.
Nelma Pimenta Cruz
Alternadamente, convivemos com altos e baixos, mas aprendendo sempre, seja errando ou acertando.
No viver, experenciamos os mais diversos sabores: excêntricos e raros, doces e provocantes, amargos e ácidos...
E sempre objetivando, um dia, chegarmos a um todo: o autoconhecimento.
Nelma Pimenta Cruz
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
LINDO POEMA!
"Margem
No final da página como no final do mundo antigo há um despenhadeiro...
Embora os que lêem prosa em geral
Se arrisquem mais
Porque chegam quase à beira do abismo
Cuidado ao chegar à borda do poema."
Ana Martins Marques
No final da página como no final do mundo antigo há um despenhadeiro...
Embora os que lêem prosa em geral
Se arrisquem mais
Porque chegam quase à beira do abismo
Cuidado ao chegar à borda do poema."
Ana Martins Marques
terça-feira, 24 de agosto de 2010
SÁBIO PENSAMENTO
"A gente ama quando pode, esquece quando é preciso e aprende que só vale a pena lutar por aquilo que vale a pena possuir."
A COLCHA QUE VIROU TEXTO
Uma colcha colorida
comecei a fazer.
Enfiei numa agulha
um rolo de linhas
de todas as cores.
Fios subiam,
Fios desciam.
Concentrada
no que fazia
alinhava retalhos.
Na colcha começaram
a surgir um amontoado
de formas.
ora com fios atados,
ora entrelaçados.
Por fim, nessa colcha
surgiu uma mistura de cores.
Tons claros, tons escuros
ora cores minhas,
ora cores dos outros.
O trabalho ficou pronto
e, na junção dos pontos,
formei a colcha-texto
que incentiva a toda hora
a minha vontade de ler.
Nelma Pimenta Cruz
comecei a fazer.
Enfiei numa agulha
um rolo de linhas
de todas as cores.
Fios subiam,
Fios desciam.
Concentrada
no que fazia
alinhava retalhos.
Na colcha começaram
a surgir um amontoado
de formas.
ora com fios atados,
ora entrelaçados.
Por fim, nessa colcha
surgiu uma mistura de cores.
Tons claros, tons escuros
ora cores minhas,
ora cores dos outros.
O trabalho ficou pronto
e, na junção dos pontos,
formei a colcha-texto
que incentiva a toda hora
a minha vontade de ler.
Nelma Pimenta Cruz
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Côncavo e Convexo
Entrega total
Afastamento inexplicável
Causa
Efeito
Tesão
Retração
Dócil
Rude
Caliente
Inconstante
Sentimentos humanos
Ora complexos, dúbios, confusos...
Ora carentes, sequiosos, profícuos...
Mas triste daquele que não convive com tais contrastes.
São molas propulsoras de amar, gozar, ir à lua, estando em Terra firme.
Nelma Pimenta
Afastamento inexplicável
Causa
Efeito
Tesão
Retração
Dócil
Rude
Caliente
Inconstante
Sentimentos humanos
Ora complexos, dúbios, confusos...
Ora carentes, sequiosos, profícuos...
Mas triste daquele que não convive com tais contrastes.
São molas propulsoras de amar, gozar, ir à lua, estando em Terra firme.
Nelma Pimenta
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